Era mais uma noite quente para o agrupamento musical “Os Ases do Diapasão” ... e hoje jogavam em casa por isso tudo tinha que estar perfeito ...
Zé Baco, alcunha que lhe adveio do facto de gostar mais do tinto do que o Paulo Portas gosta do poder, ajeitava com os dentes o palito amarelado que trazia sempre colado ao canto da boca, enquanto dedilhava com a unha comprida do dedo mindinho alguns acordes na sua “princesinha”, nome carinhoso com que apelidava a sua guitarra de estimação da qual nunca se separara e que ainda exibia com orgulho um autocolante da Miss Angola 1968 ... um pedaço de mau caminho, um mulherão de se lhe tirar o chapéu ... se bem que a imagem já estava carcomida por muitos anos de actuação do instrumento do Baco...
A dar os últimos sopros no microfone estava Carlinhos Gaio, mais conhecido como o “Chitas da Picheleira” devido às suas impressionantes semelhanças físicas com a macaca do Tarzan ... Gaio conseguia ter mais pêlo que o actor Tony Ramos, facto que, à primeira vista parece ser algo impossível de imaginar ... sempre com a sua camisa de manga à cava de onde sobressaía um braço esquerdo bem mais queimado do que o direito, fruto de horas de condução ao volante do seu camião TIR pelas estradas dessa europa fora, exibindo sempre com orgulho o seu cachecol do Glorioso sobre o tablier, a sua impressionante colecção de calendários de meninas descascadas, cortesia do Talho do Mendes (onde sempre comprara os pipis que tão bem sabia confeccionar) Gaio levava sempre o membro superior esquerdo de fora enquanto conduzia pois gostava que a aragem lhe mimasse as pilosidades do antebraço ...
No sintetizador estava Amândio Carrascal, para os amigos o “Manitas de Plata”, nome que lhe ficou dos tempos em que era carteirista ... aquilo era homem para palmar 4 carteiras na mesma carreira sem nunca ser topado ... até ao dia em que, por manifesta má sorte e desconhecimento das novas tecnologias, retirara da mala de uma senhora franzina um tampão “extra large” julgando tratar-se de um leitor de mp3 ... a sua sensibilidade tactil já conhecera melhores dias e o grito que dera naquele hora do demo, quando se viu com semelhante coisa nas mãos atraiu imediatamente a atenção do resto dos passageiros do autocarro ... passou a noite no xilindró mas, como tinha a ficha limpa, apesar de já contar com muitos anos de gamanço, saiu no dia seguinte e achou que devia começar a passar os dedos por algo que o fizesse sentir mais seguro ... voltou-se então para as teclas do sintetizador que tratava com o mesmo cuidado que as malas onde enfiava as ganfarras nos seus tempos de conceituado amigo do alheio ...
Rafael “Apneia” era o rei da trompeta ... apneia porque conseguia soprar no instrumento sem respirar durante , pelo menos, três minutos de seguida ... aquilo era um bufador de calibre, um soprador incansável, como nunca se vira igual ... era artista com provas dadas nas festas de aldeira e apesar da sua qualidade ser reconhecida, Rafael era um artista modesto e sem tiques de vedeta ... a única exigência que fazia às organizações das colectividades para as quais actuava era um copo de água com desinfectante para mergulhar as suas placas dentárias superior e inferior enquanto tocava a trompeta ... Apneia gostava de sentir o frio do metal nas suas gengivas desnudadas ...
Na bateria bombava com grande potência Domingos Guedelha, que por grande ironia do destino, era mais careca que o pneu original de um carro com 40 anos e muitos kilometros de rodagem ... sempre que tinha actuação agendada Guedelha não tomava banho durante toda a semana anterior ... era um misto de superstição e sedução ... pois a gordura da falta de uma boa ensaboadela, misturada com o suor da actuação, faziam a sua pele brilhar mais debaixo do jogo de luzes, o que tornava ainda mais visível a sua tatuagem onde se lia em letras garrafais (embora incertas) “AMOR DE MÃE” ... o mulherio delirava na plateia, chegando por vezes num acto de loucura a atirar-lhe objectos pessoais ... um dia chegou inclusivamente a ser presenteado com um instrumento que vibrava intensamente quando se carregava num botão e que, apesar de ter um formato que lhe era familiar, Guedelha não conseguira ainda identificar ... assim como assim continua ainda hoje a usá-lo na culinária para bater claras em castelo ... se bem que tenha que o guardar no armário da cozinha fechado à chave pois a sua irmã já lho tentara roubar duas vezes ... isso era uma coisa que o intrigava bastante uma vez que a doçaria não era seguramente uma das especialidades dela ...
No coro figuravam duas mulheres de excepcional qualidade ...
Armanda Filomena, especialista na vocalização grave ... dote aperfeiçoado após muitos anos a apregoar pescada do alto na lota de Leixões ... enquanto às sextas feiras fazia uma perninha na Santa Casa a anunciar os números da Lotaria Nacional ... “Meninha” era a coqueluche dos “Ases do Diapasão” ... e Isilda Romero, ou a Shakira do Bairro da Meia Laranja, que arrasava a audiência compensando a sua fraca qualidade vocal com o seu “mui” afamado gingar de ancas ... apesar dos seus 83 anos, Isilda ainda hoje dava por bem empregues os 15 tostões gastos em 1924 quando se inscreveu nos Alunos de Apólo ...
Por fim restava Emanuel Sardão, para os amigos o Sonecas ... Sardão era o homem mais inexpressivo que se possa imaginar e dáva vida a esse instrumento tão injustiçado e incompreendido ... os ferrinhos ... sentado na sua cadeirinha de madeira, Emanuel, que sofria de narcolepsia, chegava a adormecer duas ou três vezes durante a mesma música, acordando sempre a tempo da ovação ... Sardão andava há para cima de 15 anos a fazer a corte a Isilda Romero ... e apesar dos seus 78 anos delirava com o requebrar abdominal de Isilda (Sardão sempre gostou de mulheres mais velhas) ... no entanto as suas investidas amorosas acabavam impreterivelmente por cair em saco rôto pois Sardão adormecia sempre antes de chegar à parte mais importante...
A noite prometia ... a sardinha crepitava sobre as brasas encandescentes do carvão, o vinho carrascão jorrava para dentro dos copos de plástico, a quermesse das rifas acabara de oferecer mais um penico de loiça e o grupo usual de fãs dos “Ases do Diapasão” já empunhava cartazes onde se lia em letras cuidadosamente pintadas : “Guedelha dá-me a tua camisola” ...
Foi assim em mais uma noite que tinha apenas começado ... o resto só pode contar quem lá ficou ...
Zé Baco, alcunha que lhe adveio do facto de gostar mais do tinto do que o Paulo Portas gosta do poder, ajeitava com os dentes o palito amarelado que trazia sempre colado ao canto da boca, enquanto dedilhava com a unha comprida do dedo mindinho alguns acordes na sua “princesinha”, nome carinhoso com que apelidava a sua guitarra de estimação da qual nunca se separara e que ainda exibia com orgulho um autocolante da Miss Angola 1968 ... um pedaço de mau caminho, um mulherão de se lhe tirar o chapéu ... se bem que a imagem já estava carcomida por muitos anos de actuação do instrumento do Baco...
A dar os últimos sopros no microfone estava Carlinhos Gaio, mais conhecido como o “Chitas da Picheleira” devido às suas impressionantes semelhanças físicas com a macaca do Tarzan ... Gaio conseguia ter mais pêlo que o actor Tony Ramos, facto que, à primeira vista parece ser algo impossível de imaginar ... sempre com a sua camisa de manga à cava de onde sobressaía um braço esquerdo bem mais queimado do que o direito, fruto de horas de condução ao volante do seu camião TIR pelas estradas dessa europa fora, exibindo sempre com orgulho o seu cachecol do Glorioso sobre o tablier, a sua impressionante colecção de calendários de meninas descascadas, cortesia do Talho do Mendes (onde sempre comprara os pipis que tão bem sabia confeccionar) Gaio levava sempre o membro superior esquerdo de fora enquanto conduzia pois gostava que a aragem lhe mimasse as pilosidades do antebraço ...
No sintetizador estava Amândio Carrascal, para os amigos o “Manitas de Plata”, nome que lhe ficou dos tempos em que era carteirista ... aquilo era homem para palmar 4 carteiras na mesma carreira sem nunca ser topado ... até ao dia em que, por manifesta má sorte e desconhecimento das novas tecnologias, retirara da mala de uma senhora franzina um tampão “extra large” julgando tratar-se de um leitor de mp3 ... a sua sensibilidade tactil já conhecera melhores dias e o grito que dera naquele hora do demo, quando se viu com semelhante coisa nas mãos atraiu imediatamente a atenção do resto dos passageiros do autocarro ... passou a noite no xilindró mas, como tinha a ficha limpa, apesar de já contar com muitos anos de gamanço, saiu no dia seguinte e achou que devia começar a passar os dedos por algo que o fizesse sentir mais seguro ... voltou-se então para as teclas do sintetizador que tratava com o mesmo cuidado que as malas onde enfiava as ganfarras nos seus tempos de conceituado amigo do alheio ...
Rafael “Apneia” era o rei da trompeta ... apneia porque conseguia soprar no instrumento sem respirar durante , pelo menos, três minutos de seguida ... aquilo era um bufador de calibre, um soprador incansável, como nunca se vira igual ... era artista com provas dadas nas festas de aldeira e apesar da sua qualidade ser reconhecida, Rafael era um artista modesto e sem tiques de vedeta ... a única exigência que fazia às organizações das colectividades para as quais actuava era um copo de água com desinfectante para mergulhar as suas placas dentárias superior e inferior enquanto tocava a trompeta ... Apneia gostava de sentir o frio do metal nas suas gengivas desnudadas ...
Na bateria bombava com grande potência Domingos Guedelha, que por grande ironia do destino, era mais careca que o pneu original de um carro com 40 anos e muitos kilometros de rodagem ... sempre que tinha actuação agendada Guedelha não tomava banho durante toda a semana anterior ... era um misto de superstição e sedução ... pois a gordura da falta de uma boa ensaboadela, misturada com o suor da actuação, faziam a sua pele brilhar mais debaixo do jogo de luzes, o que tornava ainda mais visível a sua tatuagem onde se lia em letras garrafais (embora incertas) “AMOR DE MÃE” ... o mulherio delirava na plateia, chegando por vezes num acto de loucura a atirar-lhe objectos pessoais ... um dia chegou inclusivamente a ser presenteado com um instrumento que vibrava intensamente quando se carregava num botão e que, apesar de ter um formato que lhe era familiar, Guedelha não conseguira ainda identificar ... assim como assim continua ainda hoje a usá-lo na culinária para bater claras em castelo ... se bem que tenha que o guardar no armário da cozinha fechado à chave pois a sua irmã já lho tentara roubar duas vezes ... isso era uma coisa que o intrigava bastante uma vez que a doçaria não era seguramente uma das especialidades dela ...
No coro figuravam duas mulheres de excepcional qualidade ...
Armanda Filomena, especialista na vocalização grave ... dote aperfeiçoado após muitos anos a apregoar pescada do alto na lota de Leixões ... enquanto às sextas feiras fazia uma perninha na Santa Casa a anunciar os números da Lotaria Nacional ... “Meninha” era a coqueluche dos “Ases do Diapasão” ... e Isilda Romero, ou a Shakira do Bairro da Meia Laranja, que arrasava a audiência compensando a sua fraca qualidade vocal com o seu “mui” afamado gingar de ancas ... apesar dos seus 83 anos, Isilda ainda hoje dava por bem empregues os 15 tostões gastos em 1924 quando se inscreveu nos Alunos de Apólo ...
Por fim restava Emanuel Sardão, para os amigos o Sonecas ... Sardão era o homem mais inexpressivo que se possa imaginar e dáva vida a esse instrumento tão injustiçado e incompreendido ... os ferrinhos ... sentado na sua cadeirinha de madeira, Emanuel, que sofria de narcolepsia, chegava a adormecer duas ou três vezes durante a mesma música, acordando sempre a tempo da ovação ... Sardão andava há para cima de 15 anos a fazer a corte a Isilda Romero ... e apesar dos seus 78 anos delirava com o requebrar abdominal de Isilda (Sardão sempre gostou de mulheres mais velhas) ... no entanto as suas investidas amorosas acabavam impreterivelmente por cair em saco rôto pois Sardão adormecia sempre antes de chegar à parte mais importante...
A noite prometia ... a sardinha crepitava sobre as brasas encandescentes do carvão, o vinho carrascão jorrava para dentro dos copos de plástico, a quermesse das rifas acabara de oferecer mais um penico de loiça e o grupo usual de fãs dos “Ases do Diapasão” já empunhava cartazes onde se lia em letras cuidadosamente pintadas : “Guedelha dá-me a tua camisola” ...
Foi assim em mais uma noite que tinha apenas começado ... o resto só pode contar quem lá ficou ...
Caracolinha Robalo Tinto ... (Rebelo Pinto dáva muitos nas vistas) ... :)
30 comentários:
OLÁ
CARACOLINHA ROBALO TINTO
(nome artístico)
(melhor não há...)
ADOREI ler a composição do grupo que entoa as mais belas canções de sempre, tudo muito bem descrito, até o tom mais bronzeado do lado esquerdo do dito que gosta de conduzir o seu TIR de braço de fora, etc e tal...
Celebrei os dons da terra e misturei-me com os sons do mundo sem coisa alguma...fui durante 4 dias de mini-férias para o Alentejo profundo.
Comecei por Estremoz e fui em seguida para Évora e daí em diante.
Beijinhos.
Bom fim de semana.
Gargalhadasssssssssss.)
Chorei a rir contigo:)
Esta história está deliciosa e caracterizaste muito bem cada personagem. Fantástico!
Eu bem digo, tens de escrever mais vezes:)
Parabéns poe esta maravilha de humor.lololol
Beijos
Ó balahamedeus! Tou com dor nos maxilares de tanto rir, isto não se faz a uma mãe de família, sua molusca degenerada! MARAVILHOSO!!! Beijocas e mais, quero mais!
Como diria a 125....ó balhamedeus! Isto é digno dos melhores bailes de bombeiros da minha freguesia! Estes Ases andavam escondidos em que mangas? O elenco parece escolhido a dedo num CAT da Curraleira! ehehh!!! A estas horas, um texto destes é um perfeito diurético!
eheh!! Um abraço infernal!
Gostei muito!!! E especialmente do pormenor do Guedelhas, que me fez lembrar o baterista dos ZZ Top, que se chama Beard e é o único do grupo que não tem... barba!!
Querida Caracolinha
A música_____________e esta história_______nota10________está o MÁXIMO!!!
Beijinhos com carinho
Adorei esta banda estou mortinho por ver um concerto deles.Pois ontem no teu comentário bem estavas a prever uma boa noite, o pior é quando tem que se trabalhar no dia a seguir. Espero que também te tenhas divertido.
Desculpa ter apagado o comentário anterior, é o que acontece quando há mais que um perfil no mesmo computador.
Beijos encaracolados.
Robalo combina melhor com Branco...mas ok também vai con tinto!
De morrer a rir, este texto! A descrição do grupo assenta que nem uma luva em qualquer festa popular de aldeia de há uns vinte anos...
Caracolinha levada do demo!
Aqui e' uma da manha e eu bem que queria ir dormir mas ate estou com medo de ter pesadelos com a imagem mental que me ficou do Apneia a tocar!
Nao conheco a obra de sua excelencia (plagiante ou nao) Rebelo Pinto, por isso nao sei se ha algum paralelo com a tua historia, mas parelelo pare que tenho eu no estomago de tanto rir.
Es do norte? Picheleira, leixoes... hum... vai dai e ate te conheco e tal.
Ah... so para saberes. Ha mesmo um artisto chamado Manitas de Plata. E' um guitarrista de flamenco, acustico, muito cigano. Uma especie de Paco de Lucia mas sem finesse de estilo, mas mesmo assim, com muito coracao e estilo. Feio que nem uma besta, claro, e bue velhote (nem sei se ainda e' vivo!)
Olha.. e estou que nem o Guedelha... hoje esteve um dia de tanto calor que preciso ir para o meu quarto chuveiro antes de me deitar. Assim rompe-se muito as cuecas de tanta lavagem frequente na maquina! Nao pode ser...
Beijocas
oh irneh.. qual 20 anos? Pois eu estive numa festa de uma aldeia da serra da estrela ha uns 3 ou 4 anos atras em que antes de ir actuar a monica sintra foi tocar um grupo muito parecido com o descrito!
E o gajo com quem eu estava, decidiu que era mesmo ali que ia arranjar umas cenas qq para sniffar. Entao meteu conversa com uns putos da aldeia e fomos, no fim do arraial, passar uns fumos para o meio do monte. Fartam-se de nos gozar com cenas tipo "estes mariquinhas da cidade que nem sabem ter cuidado com as silvas ah noite antes de se sentarem no monte" E coisas do estilo... e ainda me emprestaram os casacos deles e tudo, que eu, menina da cidade, tinha-me esquecido que a serra 'a noite, mesmo em Agosto, e' muito fria, e ainda estava de biquini e minissaia. Enfim... boas recordacoes! Muito boas... e nao foram assim ha tanto tempo!
epá, tu nem sabes o que eu já me imaginei nos bailes da aldeia nos verões de estudante!!
velhos tempos...ainda bem que não voltam:/ as figuras que uma pessoa fazia. mas, tambem te digo que foi aí que aprendi a dançar danças de salão versão sardinhas na brasa e vinho tinto:) nada daquelas coisas cheias de paneleirices que se vêem nos concursos da televisão.
gostei da banda. mesmo. olha amiga quando estiver no youtubiuu avisa ok??
uma beijoca lampiona.
e mais uns queijinhos frescos com azeionas :)
(pá, ía-se-me escapando a tecla pó caracol na brasa, fonix.....)
Querida Caracolinha!!
Sim!! Sim!! Hehe!
Tenho andado ocupada com os estudos, com os trabalhos por acabar e com passeios por ai...que sabem muito bem!!!
Passei por aqui para agradecer as tuas visitas no meu cantinho e para deixar um abraço gande gande!!! :)))))
Tudo de bom!!
Beijinhos
Boa semana!!
P.s. essa noite tinha apenas começado?? Boa!! :P
Credo!!!! E não fugiste??
Bom dia!
Não cheguei a perceber se isso se passou mesmo ou se foi apenas um conto de ficção da Caracolinha Robalo Tinto, mas que gostei da riqueza de pormenores, disso não há duvida nenhuma...
OBRIGADO PELAS TUAS MENSAGENS DE CARINHO, BEIJOCAS
é pá por favor as coisas que tu vais buscar, já tive que ir buscar um Buscopan para as dores de estomago de tanto rir...
Só tu mesmo
babas
Ps: Olha esta valeu, não foi plágio e saiu da tua cabecinha...sim senhor, nada que um aviso não te ponha no lugar
Socorro Caracolinha! Que andavas tu aí a fazer?? Hum... cheira-me a invenção, como diz o Mocho... É que por momentos fiquei com uma dor de cabeça medonha, LOLL.
Bjzz
O que me ri por aqui...ahahahah
Obrigada pelo momento que proporcionaste.
Até foi bom recordar o conjunto que ia tocar às festas da minha terra...
bjs
Olá Caracolinha LINDA:
Pensava k as folhinhas de couve tinham acabado, pelos visto e FELIZMENTE não, estou cheio de saudades. Mas felizmente aqui estás exuberante e linda como sempre.
Uma beijoca encaraculada
Tenho um apelo urgentíssimo no meu blog, por favor passa por lá!
Beijinhos :o)
A correr...
deixo bejes. :)
I.
O mundo é um penico!!
Conheço Guedelha há muito ano!!
Muita garina, muita sardinha assada!
Um homem sofrido,esse Guedelha!A mulher trocou-o por um empresário da noite cheio da guita!
Mas deus escreve direito por linhas tortas, porque deu um tranglimanco ao empresário da noite e ela é que o lava por baixo todos os dias que se lixa!
Adiante,
grande homenagem a esse mito da filarmónica portuguesa: GUEDELHA!
Abração
O Saloio
Caracolinha (Robalo Tinto, pois claro),
Excelente, excelente, cheio de humor e a acertar em cheio, este retrato de banda com todos :))))
Agora quero ler mais! Quem é que lá ficou? :)))
Beijinhos de todos.
Está boa a prosa, não haja dúvida! Se for preciso eu arranjo aqui um bailarico para colocar tudo a dar ao sapato.
Ms é preciso pedir ao Gonçalo e ao juiz da comarca.
Vais lá pedir, Caracolinha?
Se for assim temos dança.
Olé Caracolita!!
Por essa descrição "inté" parece o grupo de pau e lata com que nos presenteava a junta de Freguesia da aldeia dos confins do "Nuorte" onde cresci!!
E depois apresentavam uma factura como se tivessemos o Rui Veloso ao vivo!
Sempre desconfiei que os moços eram sobrinhos do presidente... mas nunca quis ser velhaca ao ponto de comprovar o parentesco!
No meio de tamanha desgraça artistica e do dinheiro da santa tao mal empregue... salvavam-se as sardinhas assadas e outros petiscos.
Bjtos
.
Olá prima!
Um texto magnífico, sem dúvida.
Gramei bué os pormenores.
Acho que a 'outra' tinha muito a aprender contigo... :)))
Bjs
.
LOL, o que me ri aqui, só tu mesmo
ADOREI!
:)
beijinhu GRANDE
P.s. a música está um must
Vc que gosta de 'snails', acho que pode gostar então do meu trabalho. dá uma olhada, quando puder. Achei seu blog por acaso. Adorei.
Abs do Brasil
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